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Entre os métodos anticoncepcionais disponíveis, a pilula anticoncepcional é o mais utilizado no mundo com uma eficácia de 0,2 a 3 mulheres/ano (índice Pearl).

No mercado brasileiro existem 2 tipos de pilulas, as que contêm somente um hormônio (progestagênio) e as combinadas (estrogênio e progestagênio).

As pilulas combinadas são classificadas por sua composição farmacêutica como monofásica (todos os comprimidos da cartela contêm a mesma quantidade de hormônio), bifásica (2 concentrações distintas de hormônios) e trifásica (3 concentrações diferentes de hormônios).

Esta variedade de pilulas torna possível selecionar a pilula que melhor se adapta a mulher, isto é, com mais ou menos hormônio que podem ter outros benefícios como tratar acne (espinhas) ou aumento de pelos por exemplo.

Por outro lado, existem pilulas que suprimem a menstruação, que pode ser benéfico como outras que reduzem e/ou mantém o fluxo menstrual.

Portanto, é fundamental que a escolha do tipo de pilula seja feita pelo médico ginecologista que tem o conhecimento necessário para tal.

A pilula anticoncepcional por ser um método simples e acessível se popularizou levando muitas mulheres, com contra indicações para seu uso, a iniciar seu uso, portanto, é importante saber que apesar da pilula ser um método seguro e eficaz está contra indicado, abaixo segue uma lista com as principais contra indicações:

- mulheres com mais de 35 anos e que fumam
- hipertensão controlada ou não
- Antecedente ou portadora de Câncer
- Doença tromboembólica
- Doença cardio vascular
- Doenças hepáticas
- Diabetes

Existem alguns medicamentos que quando ingeridos podem comprometer a ação contraceptiva da pilula, portanto, consulte seu médico sobre este assunto.


ref.: Manual de Anticoncepção 2015 - FEBRASGO
atualizado agosto 2016