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As cefaléias podem ser desdobradas em primárias e secundárias.

As primárias se caracterizam pela ausência de causas orgânicas consistentemente identificadas (ao menos do ponto de vista anatomopatológico) e pela normalidade dos exames subsidiários comuns, o que torna a cefaléia nestes casos, a doença, e sua etiologia relacionada a alterações neurofisiológicas e neuroquímicas, sendo a enxaqueca (ou migrânea) uma das cefaléias primárias mais freqüentes.

Nas secundárias, a dor é um sintoma, estando relacionada a uma enormidade de enfermidades orgânicas, havendo cerca de 300 causas diferentes.

Por esta razão impõe-se a classificação do tipo de cefaléia.

A anamnese é uma ferramenta indispensável para a caracterização se a cefaléia é primária ou não.

A Sociedade Internacional de Cefaléia (IHS) em 1988, propôs uma classificação que é utilizada até hoje, e agrupa as cefaléias em 13 grupos.

Os 4 primeiros constituem as cefaléias primárias, os grupos de 5 a 12 as cefaléias secundárias e incluem as neuralgia e dores craniofaciais, o grupo 13 é o das cefaléias não classificáveis.

Referências:
- Manoel Jacobsen Texeira, João Augusto Bertuol Figueiró. “Dor : epidemiologia, fisiopatologia, avaliação, síndromes dolorosas e tratamento” Grupo Editorial Moreira Jr., 2001.


Infomação atualizada em 01/04/2013